Rinite alérgica

Rinite alérgica: causas e tratamento

Espirros, coriza, congestão nasal e irritação na região do nariz e dos olhos são alguns dos sinais de que algo no seu sistema respiratório não vai bem. Em tempos de pandemia de COVID, fica difícil saber se tais sintomas são do vírus propriamente dito, de uma gripe, de um resfriado ou de um quadro de rinite alérgica.

Havendo essa dúvida, faça os exames para detectar a causa do problema. A questão é que esse quadro é muito comum em pessoas que sofrem com a rinite e as causas são múltiplas. Por outro lado, existem também várias formas de prevenção, como a higienização adequada dos ambientes e o uso do climatizador de ar.

Se você sofre com a rinite alérgica (ou suspeita que tenha), precisa conhecer quais os fatores que desencadeiam o quadro alérgico exatamente para evitá-los e/ou bani-los do seu cotidiano. O diagnóstico, porém, deve ser feito com um especialista, nesse caso, o otorrinolaringologista.

O que é rinite alérgica?

Estudos revelam que pelo menos 25% dos brasileiros sofrem de rinite alérgica. Trata-se de uma condição em que há uma inflamação das mucosas do nariz quando o nosso organismo entra em contato com algum tipo de alérgeno. Poeira, ácaros, fumaça, pelos de animais ou perfumes fortes são alguns exemplos desses alérgenos.

Alguns alimentos também podem desencadear esse tipo de alergia. O que acontece é que, para evitar que tais alérgenos cheguem aos pulmões, a resposta imediata é obstruir a passagem inicial – no caso, as narinas. É daí que vem a chamada obstrução nasal, o famoso nariz entupido.

Junto à congestão, aparecem ainda sintomas como espirros, coceira no nariz e coriza. No caso da rinite alérgica, essa resposta natural do organismo acontece de forma exagerada e duradoura, podendo se agravar caso não sejam tomados os devidos cuidados.

Vale dizer que a rinite alérgica é uma condição genética hereditária, podendo se manifestar mesmo quando nenhum dos pais apresenta o problema. Sabe-se, porém, que a probabilidade de um filho com pai e mãe alérgicos também ter rinite alérgica é de cerca de 50%.

O diagnóstico correto é essencial, pois ajuda na prevenção dos sintomas e inibe as crises alérgicas ao longo da vida. Para tanto, o especialista indicado é o otorrino, que deverá fazer uma análise clínica, exames de imagem, como a endoscopia rinossinusal, além do levantamento do histórico do paciente.

Tratamento para rinite alérgica

É preciso dizer que até o momento, não há cura para a rinite alérgica. No entanto, existem diversos cuidados que você pode ter para evitar esse quadro alérgico – muitos deles relacionados às mudanças de hábitos.

No caso de um episódio de rinite alérgica, o ideal é buscar a orientação do médico para avaliar o quadro. Geralmente, a prescrição deve incluir algum tipo de antialérgico para diminuir os sintomas, bem como o uso de descongestionantes nasais aplicados em forma de spray.

O uso de corticóides e estabilizadores de membranas também pode fazer parte dessa prescrição (que precisa ser devidamente respeitada, considerando a quantidade e os horários corretos para o uso dessas medicações).

Um excelente aliado durante as crises (e que pode ser usado também no dia a dia) é o soro fisiológico (cloreto de sódio 0,9%), que ajuda a desobstruir e umidificar as narinas, assim como a limpeza diária dessa região com água corrente.

Cuidados contra a rinite alérgica

O cuidado com o ambiente onde se vive, trabalha e/ou estuda é fundamental para inibir quadros de rinite alérgica. Os espaços devem ser arejados e limpos. A indicação é optar pela limpeza com pano de chão e água ou ainda aspirador de pó ao invés da vassoura para impedir que a poeira se espalhe.

As roupas de cama devem ser trocadas pelo menos uma vez por semana e os cobertores devem ser lavados antes de usados (pois geralmente ficam guardados muito tempo sem uso). 

Cortinas pesadas, tapetes felpudos e tudo aquilo que acumule poeira devem ser desprezados. Principalmente em lugares onde o clima é mais seco, o uso do climatizador de ar é super recomendado, pois ajuda a manter o ambiente mais fresco e o mantém úmido na medida certa, mesmo para quem tem rinite alérgica.

Entre os cuidados indicados estão ainda ter uma dieta equilibrada, com baixo consumo de bebidas alcoólicas, não fumar, beber pelo menos 2 litros de água por dia e fazer exercícios físicos diariamente.

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